
Super User
Voos, vacinas e vistos
Voos
Para este destino a melhor opção é a Turkish Airlines que tem voos diretos do Brasil a Istanbul e de lá para Bishkek Na volta o melhor é voar de Osh a Moscow e Moscow a São Paulo.
Visto
Brasileiros podem tirar o visto do Quirguistão na chegada em Bishkek o mesmo do Uzbequistão na chegada em Tashkent.
IMPORTANTE: NA CHEGADA AO AEROPORTO DE BISHKEK É FUNDAMENTAL PEDIR O VISTO COM DUPLA ENTRADA JÁ QUE VOLTAREMOS AO QUIRGUISTÃO APÓS NOSSA VIAGEM NO UZBEQUISTÃO.
Seguro
Para esta viagem é obrigatório o seguro de viagens que inclua resgate por helicóptero.
Vacinas
Para passageiros viajando com passaporte brasileiro é obrigatório ter a vacina de Febre Amarela.
Quirguistão e Uzbequistão
Na Rota da Seda: Quirguistão e Uzbequistão
Apesar de virtualmente desconhecidos dos brasileiros como destino turístico estes dois países apresentam encantos únicos. Apesar de serem bastante diferentes entre si em termos de paisagem e cultura, ambos dividem boa parte de sua história, são muçulmanos e eram repúblicas soviéticas. Mas, enquanto o Kyrgystão é um pais de nômades com florestas, montanhas nevadas e lindas trilhas para trekking com pouquíssimos turistas, o Uzbequistão é muito mais árido, quente e sua grande atração são os mais lindos monumentos muçulmanos do planeta.
Nesta viagem combinamos essas duas atrações, a natureza do Kyrgystão e a cultura e arquitetura do Uzbequistão em uma viagem inesquecível.
Saídas
Saídas
Chegada a Bishkek (Quirguistão) – 28 de Maio de 2017
Partida de Osh (Quirguistão) – 12 de Junho de 2017
Preço
Preço
Parte Terrestre:
US$ 5000,00 para grupos de 4 ou 5 passageiros em quarto duplo
US$ 4500,00 para grupos de 6 ou 7 passageiros em quarto duplo
US$ 4000,00 para grupo mínimo de 08 ou mais passageiros em quarto duplo.
Obs. Os valores serão convertidos pelo Dólar Turismo Venda do dia do pagamento. Para consultar a taxa de cambio, acesse: http://economia.uol.com.br/cotacoes
SINGLE SUPLEMENT INVOLUNTÁRIO
US$400,00 por pessoa.
Conforme os clientes forem se inscrevendo na viagem serão feitos pares para a divisão de quartos. Caso, ao final do período de inscrição alguém fique sem par, esta pessoa terá de pagar um single supplement de US$ 400,00
SINGLE SUPLEMENT VOLUNTÁRIO
US$800,00
Caso a pessoa escolha ficar em quarto individual pagará o dobro do single supplement Involuntário, ou seja, US 800,00 já que por sua escolha outra pessoa do grupo também ficará em um quarto individual.
O PREÇO INCLUI:
- Nas cidades hospedagem nos hotéis citados ou similares, em quartos duplos, com café da manhã;
- Nos acampamentos uma barraca dupla de montanha para cada dois clientes, equipe de cozinha e barraca cozinha, barraca refeitório e barraca banheiro;
- Acompanhamento de guias de montanha locais;
- Voo doméstico Tashkent - Urgench
- Ingressos e passeios especificados
- Transporte especificado no roteiro
- Acompanhamento de guia da Morgado Expedições a partir de Bishkek e até Osh;
- Alimentação conforme citada no itinerário
O PREÇO NÃO INCLUI:
- Voos internacionais inclusive voo Bishkek - Tashkent
- Alimentação não citada no itinerário;
- Taxas de embarque;
- Vistos ou gorjetas;
- Qualquer item não citado acima.
EXTRA PARA TER UM CAVALO DURANTE O TREK: US$ 500,00
Itinerario
Itinerário Resumido
1° Dia – Chegada a Bishkek (Quirguistão)
2° Dia – Voo Bishkek – Tashkent
3° Dia – Voo Tashkent – Urgench e traslado a Khiva
4° Dia – Khiva – Bukhara
5° Dia – Bukhara
6° Dia – Bukhara - Samarkand
7° Dia – Samarkand – Tashkent
8° Dia – Transfer Tashkent –Osh (Quirguistão)
9° Dia – Trekking
10° Dia – Trekking
11° Dia – Trekking
12° Dia – Trekking
13° Dia – Trekking
14° Dia - Trekking
15° Dia – Fim do trek e traslado a Osh
16° Dia – Voo internacional
Itinerário Detalhado
1° Dia – Chegada ao aeroporto de Bishkek e traslado ao hotel Asia Mountain 1. Manhã livre. A tarde pequeno passeio pela cidade. Nossa razão de passar este dia em Bishkek, além de conhecer a capital e maior cidade do país, é obter o visto de entrada duplo para podermos voltar ao Quirguistão após nossa viagem pelo Uzbequistão já que entraremos por terra de volta ao Quirguistão e nesta fronteira não é possível obter o visto.
2° Dia – Pela manhã traslado ao aeroporto e voo de Bishkek a Tashkent (NÃO INCLUÍDO), a capital do Uzbequistão. Na chegada traslado ao Ramada Hotel. Manhã livre para descansar. À tarde passeio pela cidade visitando o Seminário Barak Khan e a mesquita Tilla Shaik. Seguiremos então para a Madrassa (escola teológica) Kukeldash construída no século 16 e para o mercado Chorsu, um dos maiores do pais. Concluiremos nossa visita com a visita a madrassa Abdul Kassim onde teremos a oportunidade de ver artesões trabalhando em madeira, metal, pinturas e cerâmica.
3° Dia – Pela manhã curto voo a Urgench e traslado a Khiva (30 quilômetros), um dos lugares mais lindos do país. Kiva é um museu vivo ao ar livre e passaremos o restante do dia caminhando por suas ruelas, nos maravilhando com seus minaretes enfeitados por azulejos azuis.
Hospedagem no Hotel Malika.
4° Dia – Viagem de 470 km de Khiva a Bukhara através do Deserto de Kizil Kum observando sua única flora. Restante do dia livre.
Hospedagem no hotel Omar Kayian.
5° Dia – Bukhara é outra joia arquitetônica e passaremos o dia inteiro visitando a cidade conhecendo as madrassas Nadirkhon, Aziz Khan e Ulugbek, a mesquita Magaki Attari, o minarete Poi Kalon. Além disso passearemos pelos mercados para ver os tapetes pelos quais a cidade é famosa.
6° Dia – Viagem de 370 quilômetros de Bukhara a Samarkand parando no caminho para conhecer Shakhrisabz, o lugar de nascimento do grande Temur, um dos maiores conquistadores da história. Chegada a Samarkand no final da tarde e hospedagem no Hotel Emir Han.
7° Dia – Hoje visitaremos a cidade iniciando o passeio pelo que deve ser o mais impressionante monumento de todo o mundo muçulmano, a Praça Registan, um conjunto de 3 madrassas, a Uleg-Bek construída no século 15, e as Tillya-Kori e Sher-Dor do século 17. Visitaremos também a mesquita da Sexta Feira e a necrópoles. A noite viagem de trem expresso a Tashkent. Hospedagem no Hotel Ramada.
8° Dia – Viagem de 300 quilômetros de Taskent a Osh no Quirguistão. Hospedagem no hotel Sunrise.
9° Dia – Pela manhã viagem em ônibus privado por sete horas até um lindo acampamento já dentro do parque nacional a 1200 metros de altitude. Colocaremos nossas barracas a beira de um gostoso rio de montanha onde poderemos tomar um refrescante banho após o dia quente que tivemos. A partir de hoje comeremos a comida preparada por nosso cozinheiro e nossa equipagem será levada por mulas. O acampamento terá nossas barracas, a barraca cozinha, a barraca refeitório com mesas e cadeiras e a barraca banheiro. Os banhos serão sempre nos rios ou lagos onde acamparemos.
10° Dia – Hoje seguiremos o vale de um lindo rio que gradualmente vai ganhando altitude até 1800 metros onde acamparemos novamente ao lado do rio. Caminharemos ao redor de 22 quilômetros.
11° Dia – Hoje faremos dois passos de montanha em um dia com bastante subida. Nossa trilha nos levará até o fundo do vale onde acampamos ganhando gradualmente altitude até começarmos a íngreme subida até a crista da montanha com lindíssimas vistas ao nosso redor. Esta região é repleta de flores silvestres dando um colorido lindo à paisagem. Após chegarmos a crista continuaremos por ela por ao redor de 1 hora até chegarmos ao primeiro passo a 2850 metros de altitude, um ganho de 1050 metros em relação ao nosso acampamento. Após o passo desceremos 400 metros e subiremos outros 100 metros até o segundo passo a 2550 metros. Neste passo faremos nosso almoço.
A partir daí desceremos por uma trilha com pedaços íngremes e outros suaves por 750 metros com lindas vistas do lago onde acamparemos a 1800 metros.
12° Dia – Hoje teremos nosso terceiro passo a 2400 metros. Este é um dia bem variado em termos de vegetação e paisagem. Começaremos o dia subindo pela encosta da montanha por uma trilha coberta por uma espécie de grama que chega a nossa cintura. Com o gradual ganho de altitude a vegetação vai ficando mais rasteira e a trilha mais fácil. No topo do passo faremos nosso almoço com vista de várias montanhas nevadas.
Após o almoço desceremos ao fundo do vale por onde seguiremos até nosso acampamento. Neste dia cruzaremos várias vezes o rio que serpenteia o vale sendo útil ter papetes ou então botins de neoprene de mergulho já que a água é bem gelada e as pedras um pouco escorregadias. Acamparemos ao lado de uma família de nômades podendo observar seu estilo de vida tradicional.
13° Dia – Hoje teremos um dia razoavelmente curto onde caminharemos no fundo do vale a 1800 metros de altitude. Assim como ontem, hoje teremos vários rios para cruzar. Acamparemos ao lado de outro lindo lago onde aproveitaremos e tarde livre para nadar, ler, ou simplesmente descansar. Para quem tiver energia podemos fazer um passeio até uma impressionante cachoeira há uma hora de caminhada do acampamento
14° Dia – Hoje faremos o nosso último passo novamente a 2400 metros de onde se tem mais uma vista deslumbrante da paisagem ao nosso redor. Desceremos então a 1800 metros até um lago onde novamente poderemos nos refrescar nadando nas águas transparentes.
15° Dia – Após o café da manhã caminharemos por apenas 1 hora até reencontrarmos a estrada e de lá viajaremos de volta a Osh em uma viagem de 6 horas. Hospedagem no Hotel Sunrise.
16° Dia – Traslado ao aeroporto para voo internacional.
ESTE TREKKING PODE SER INTEIRAMENTE FEITO À CAVALO. CONSULTE-NOS!
Bibliografia e videografia
Bibliografia e videografia
LIVROS
Sonhos Verticais – Manoel Morgado
- Neste livro Manoel Morgado conta sua escalada do Mt. Everest e sua cuidadosa preparação para esta expedição.
Manaslu, Em Busca de Meus Limites - Manoel Morgado
- Após escalar o Mt Everest Manoel Morgado busca encontrar seus limites ao escalar o Manaslu, a oitava moais alta montanha do planeta sem a ajuda de sherpas e sem usar oxigênio suplementar.
Sete Cumes, Uma Vida nas Montanhas - Manoel Morgado
- No decorrer de 20 anos Manoel Morgado escala a mais alta montanha de cada continente, o chamado Sete Cumes em um relato biográfico.
Em Busca da Alma do Meu Pai – Jamling Norgay
- Um excelente relato da catástrofe de 1996 onde 12 pessoas perderam suas vidas na tentativa de escalar a mais alta montanha do planeta. Escrito pelo filho de Tenzing Norgay, que juntamente com Sir Edmund Hillary escalaram o Everest pela primeira vez, Tenzing conta esta famosa história sob a perspectiva de um Sherpa. Repleto de conteúdo cultural é, em nossa opinião, o melhor relato deste incidente.
No Ar Rarefeito – Jon Krakauer
- O mais famoso, embora não necessariamente o mais real relato da catástrofe de 1996 no Everest.
Deixado para Morrer – Beck Weathers
- A trágica história de Beck Weathers que miraculosamente sobrevive aos eventos de 1996 no Everest.
A Escalada - Anatoli Boukrrev
- Após Jon Krakauer denunciar Anatoli como o vilão na trágica noite em 1996 no Everest o autor escreve sua versão dos eventos.
Não Há Atalhos para Chegar ao Topo – Ed Viesturs
- O fascinante relato de um dos maiores escaladores da atualidade sobre sua conquista das 14 montanhas com mais de 8000 metros sempre sem ajuda de sherpas e sem o uso de oxigênio suplementar.
Little Princes – One Man Promise to Bring Home the Lost Children of Nepal – Conor Grennan
- Livro não publicado em português conta a história de um jovem americano que vai fazer um trabalho voluntário no Nepal e gradualmente se envolve com o resgate de crianças nepalesas raptadas para trabalho escravo e prostituição.
A Terceira Xícara de Chá – Greg Mortenson
- O emocionante relato do escalador americano que para agradecer a ajuda recebida em um remoto vilarejo do Paquistão constrói mais de 150 escolas com sua ONG Central Asia Institute.
Sete Anos no Tibete – Heinrich Harrer
Durante a Segunda Guerra Mundial o autor alemão Heinrich Harrer foge de um campo de prisioneiros na Índia e cruza o Tibete e descreve sua estadia de sete anos neste país e seu contato com o Dalai Lama.
FILMES
Everest lançado em 1998 https://en.wikipedia.org/wiki/Everest_(1998_film)
- Descreve a expedição do IMAX ao cume do Everest que coincide com a catástrofe do Everest em 1996.
No Ar Rarefeito – lançado em 1997 https://pt.wikipedia.org/wiki/No_Ar_Rarefeito)
- Clássico filme contando a catástrofe de 1996 no Everest. Não necessariamente o melhor filme sobre o assunto.
Evereste – lançado em 2015 https://pt.wikipedia.org/wiki/Evereste_(filme)
- Refilmagem do “Ar Rarefeito” com poucas modificações em relação a história original.
O Pequeno Buda – https://pt.wikipedia.org/wiki/Little_Buddha)
- Conta duas histórias em paralelo, a vida de Buda e a história de duas crianças que são reencarnações de um importante lama. Com Keanu Reeves.
Sete Anos no Tibete – lançado em 1997 https://pt.wikipedia.org/wiki/Seven_Years_in_Tibet)
Durante a Segunda Guerra Mundial o autor alemão Heinrich Harrer foge de um campo de prisioneiros na Índia e cruza o Tibete e descreve sua estadia de sete anos neste país e seu contato com o Dalai Lama.
Himalaya – lançado em 1999 https://en.wikipedia.org/wiki/Himalaya_(film)
- Lindo filme contando a história das caravanas de sal entre o Tibete e o Nepal. Filmado na região do Dolpo no noroeste do Nepal.
Horizonte Perdido – lançado em 1973 https://pt.wikipedia.org/wiki/Horizonte_Perdido_(1973)
- Clássico filme contando a história ficcional do Shangrila.
Kundun do Martin Scorsese, lançado em 1997
- Conta a história do Dalai Lama. Um filme fabuloso!
Samsara
– Lançado em 2001 conta a história de um jovem monge dividido entre sua vocação monástica e a vida laica. Filmado na região do Ladakh no norte da Índia
Dificuldade
Dificuldade desta viagem
3 SUPERIOR – Trekkings com caminhadas de até 10 horas diárias com até 15 dias de duração e com altitude inferior a 6000 metros. Pode apresentar passagens em trilhas estreitas sem proteção e com parte do caminho em neve e gelo. Pode haver travessia de passos, mas sem cravasses ou dificuldades técnicas. Não exige experiência anterior. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
GRAUS DE DIFICULDADE
1 – Viagens sem trekking com caminhadas leves de poucas horas e sem altitude. Acomodação em hotéis ou pousadas.
2 – Trekkings com caminhadas de até 7 horas diárias com menos de 10 dias de duração e com altitude inferior a 4500 metros. Sem dificuldade técnica e em terreno sem neve ou gelo. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
3 – Trekkings com caminhadas de até 8 horas diárias com até 15 dias de duração e com altitude inferior a 6000 metros. Pode apresentar passagens em trilhas estreitas sem proteção e com parte do caminho em neve e gelo, mas sem cravasses ou dificuldades técnicas. Não exige experiência anterior. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
4 – Trekkings ou escaladas que envolvem pelo menos um dia com mais de 12 horas de caminhada / escalada e com altitude inferior a 6000 metros. Pode envolver caminhadas / escaladas noturnas com frio intenso. Não exige experiência anterior, mas necessita equipamento mais especializado. Acomodação em barracas ou abrigos de montanha (lodges).
5 – Escaladas que envolvem pelo menos um dia com mais de 12 horas de escalada e com altitude inferior a 7000 metros. Pode envolver escaladas noturnas com frio intenso. Não exige experiência técnica anterior, mas recomenda-se fortemente experiência em trekkings em altitude de pelo menos 5500 metros. Necessita equipamento especializado como botas duplas, crampons, cadeirinha. Recomenda-se excelente forma física. Acomodação em barracas de alta montanha. Não é necessário carregar mochilas pesadas.
6 – Escaladas que envolvem pelo menos um dia com mais de 12 horas de caminhada / escalada e com altitude superior a 7000 metros e com duração superior a 15 dias. Pode envolver escaladas noturnas com frio intenso e mochilas de até 15 quilos. Recomenda-se experiência básica técnica anterior como andar em glaciares com crampons, e ter estado a altitudes superiores a 6000 metros. Expedições participativas onde os escaladores ajudam em todos os aspectos da expedição como montar o acampamento e derreter neve para produzir líquidos. Necessita equipamento especializado como botas duplas, crampons, cadeirinha. Recomenda-se excelente forma física. Acomodação em barracas.
7 – São nossas expedições mais difíceis e que exigem forma física excepcional, ser confortável com todos aspectos de escalada em neve e gelo tendo feito um curso Básico de montanhismo ou ter participado de outra expedição em alta montanha com altitudes de pelo menos 7000 metros. Envolve o risco inerente deste tipo de expedição como avalanches e queda em cravasses. Necessita equipamento técnico especializado. Acomodação em barracas. Espírito de equipe é fundamental e espera-se que os escaladores ajudem em todos os aspectos da expedição.
Mapa da viagem
Mapa da viagem
(clique nas imagens para aumentar)
O Nepal tem 30 milhões de habitantes e pouco mais do que 150.000 quilômetros quadrados tendo, portanto, uma das maiores densidades populacionais do mundo. Tem 3 regiões geográficas distintas, o Terai ao sul, cultural e geograficamente semelhante a Índia, a região central dos vales onde estão as duas maiores cidades do país, Katmandu e Pokara, onde as religiões hindu e budista estão presentes e convivem de forma harmoniosa, e a região das montanhas ao norte onde predominam as etnias de emigrantes tibetanos de religião budista.
Para um completo perfil sócio econômico consultar: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/np.html
Esta é uma variação do trekking ao campo base do Everest tradicional visitando um vale paralelo a oeste chamado Vale de Gokyo. O grande atrativo deste roteiro são os três lagos de cor turquesa de Gokyo, as lidas vistas do Gokyo Ri, e o passo que liga o Vale do Gokyo com o Vale do Campo Base do Everest.
Esta trilha é uma das mais altas do mundo chegando a 5.550 metros sendo portanto fundamental fazê-la de forma lenta e gradual deixando muito tempo para aclimatação. No gráfico podemos notar que existem vários passeios de aclimatação onde chegamos mais alto do que o lugar onde dormiremos, uma das regras de ouro da aclimatação.
Trekking ao Everest via Gokyo
Trekking ao Everest via Gokyo
Everest para os ocidentais, Sagarmatha, a deusa mãe da Terra, para os nepaleses ou Qomolongma para os tibetanos; a mais alta montanha da Terra vem, por décadas, povoando os sonhos de alpinistas e aventureiros e, mais recentemente, de pessoas de todas as partes do mundo, de várias idades, profissões e interesses, que têm uma coisa em comum: o amor pelas montanhas e por culturas pouco influenciadas pelo Ocidente.
Nessa viagem caminharemos por trilhas usadas há centenas de anos pela população local, pois caminhar é o único meio de locomoção no acidentado relevo das montanhas do Nepal. Por 18 dias conheceremos vilarejos e monastérios rodeados pela mais linda paisagem deste planeta, além de cinco dias em Katmandu e em pequenas cidades do Vale de Katmandu explorando seus magníficos templos e rica cultura.
Este trekking seguirá uma rota alternativa para chegar ao campo base do Everest visitando os lindos lagos turquesa de Gokyo, um vale paralelo ao vale principal da região do Everest e cruzando o passo Cho La com 5300 metros de altitude. De Gokyo teremos uma visão um pouco mais ampla das montanhas da região que será complementada pela posição mais próxima ao Everest proporcionada pela subida ao Kala Patar.
Itinerario
Itinerário Resumido
- 1° Dia – Chegada a Katmandu
- 2° Dia – Katmandu
- 3° Dia - Katmandu
- 4° Dia - Voo de Katmandu a Lukla e caminhada a Monjo
- 5° Dia - Monjo - Namche Bazaar
- 6° Dia – Namche Bazaar – Thamo
- 7° Dia - Thamo - Kunde
- 8° Dia - Kunde - Portse
- 9° Dia - Portse - Pamboche
- 10° Dia - Pamboche - Dimboche
- 11° Dia - Dimboche - Dugla
- 12° Dia - Dugla - Lobuche
- 13° Dia - Lobuche - Gorak Shep - Kala Patar - Gorak Shep
- 14° Dia - Gorak Shep – Campo Base do Everest - Gorak Shep
- 15° Dia – Gorak Shep – Dzongla
- 16° Dia – Dzongla – Cho La – Dragnak
- 17° Dia – Dragnak – Gokyo – Gokyo Ri – Gokyo
- 18° Dia - Gokyo - Dole
- 19° Dia – Dole – Monjo
- 20° Dia – Monjo– Lukla
- 21° Dia - Voo Lukla – Katmandu
- 22° Dia – Voo internacional
Detalhes
- Distância Total percorrida - 151 quilômetros
- Subida cumulativa total - 8860 metros
- Descida cumulativa total - 8860 metros
Itinerário Detalhado
1° Dia - Chegada a Katmandu
Chegada a Katmandu e traslado ao Hotel Radisson (5*). Conforme as pessoas forem chegando revisaremos o equipamento de trekking.
2° Dia - Katmandu
De manhã, passeio a pé pela parte antiga da cidade durante o qual conversaremos sobre hinduísmo, budismo e arquitetura usando pequenos templos para ilustrar o que ensinaremos. À tarde compraremos ou alugaremos os equipamentos de montanha que forem necessários.
3° Dia - Katmandu
Pela manhã, visita a dois importantes templos na periferia de Katmandu, Pashupatinath, templo dedicado ao Lord Shiva, aqui em sua manifestação como Pashupati, o mais importante templo hindu do Nepal. Situado às margens do sagrado rio Bagmati, é o principal local de cremações no Nepal. O segundo templo que visitaremos, Boudnath, é o maior e mais ativo templo budista do Nepal e se situa no coração do bairro budista.
4° Dia - Primeiro dia de trekking - Distância caminhada - 13 km, subida acumulada - 560 m, descida acumulada - 560 m
Voo de Katmandu a Lukla (2800 metros) na região do Khumbu, de onde iniciaremos nosso trekking. O voo, com certeza, será uma das lembranças marcantes da viagem devido à linda vista que teremos do Himalaia. As tão sonhadas montanhas estão lá, erguendo-se a alturas que não supúnhamos que fossem possíveis. Caminhada de 6 horas de duração até Monjo (2800 metros), onde dormiremos à beira do Dudh Kosi, o Rio do Leite. Esse é um dia fácil para começarmos a nos adaptar ao o ritmo da caminhada. Hospedagem em um lodge com banheiro e chuveiro no quarto.
5° Dia - Segundo dia de trekking - Distância caminhada - 6 km, subida acumulada - 700 m, descida acumulada - 120 m
Caminhada com 5 horas de duração até Namche Bazaar (3400 metros), maior vilarejo do Khumbu. Esse é um dia razoavelmente difícil, pois é apenas o nosso segundo dia e a diferença de altitude é grande, mas as vistas do vale do Dudh Kosi e a primeira vista do nosso objetivo, o Everest, fazem o esforço valer a pena.
6° Dia - Terceiro dia de trekking - Distância caminhada - 8 km, subida acumulada - 600 m, descida acumulada - 600 m
Caminhada de aproximadamente 4 horas ao vilarejo de Thamo (3400 metros), fora da rota de trekking e, portanto, mantendo seu modo de vida tradicional. Antes de chegarmos a Thamo, como parte de nosso programa de aclimatação, visitaremos o pequeno e raramente visitado monastério de Lawdo acima de Thamo a 3800 metros, onde seremos recebidos carinhosamente por Ani e Lama, os únicos monges que habitam este monastério há mais de 20 anos. Passar algumas horas neste refúgio de paz, contemplando as montanhas nevadas ao nosso redor e embalados pelo suave som do sino será uma das mais doces lembranças de nosso trekking.
7° Dia - Quarto dia de trekking - Distância caminhada - 8 km, subida acumulada - 900 m, descida acumulada - 450 m
Caminhada de 3 horas de duração a Kunde (3800 metros), outro vilarejo fora da rota de trekking tradicional. Ali se encontra um dos hospitais mantidos pela Hillary Foundation. À tarde, caminhada até uma crista a 4200 metros para aclimatação. Kunde está situada em um lindo vale em forma de ferradura e tem a sua frente uma das mais lindas montanhas do planeta, o Ama Dablam.
8° Dia - Quinto dia de trekking. Distância caminhada 9 km, subida acumulada 650 m, descida acumulada 750 m
Hoje será um dia com muitas subidas e descidas! Caminhada de 5 horas a Portse (3700 metros). Iniciaremos nossa caminhada com uma suave descida atravessando o vilarejo onde dormimos, Kunde, e o vilarejo seguinte Kunjung e em seguida subiremos até Mong La, um passo a 4000 metros com vistas deslumbrantes das montanhas ao nosso redor. Após um breve descanso desceremos 400 metros até cruzarmos o rio no fundo do vale para em seguida subirmos 200 metros rumo ao nosso destino, Portse. Assim como os vilarejos dos últimos 3 dias, Portse tampouco está na rota normal de trekking recebendo poucos turistas e mantendo seu modo de vida tradicional. Ao fazermos esta rota estremos caminhando por trilhas diferentes das que faremos em nosso caminho de volta à Lukla tornando assim o trek mais variado e conhecendo mais vilarejos.
9° Dia - Sexto dia de trekking. Distância caminhada 12 km, subida acumulada 1000 m, descida acumulada 770 m
Caminhada de 3 a 4 horas de duração a Pamboche (4000 metros). Pamboche é um dos vilarejos mais simpáticos do Khumbu, ficando exatamente à frente do Ama Dablam. Chegando ao lodge, seguiremos para uma caminhada de aclimatação rumo ao campo base do Ama Dablam, a 4600 metros que nos meses de outubro e novembro se encontra repleto de expedições em busca deste lindo cume. Para aqueles que quiserem fazer um dia um pouco mais leve, sugerimos subir até 4300 metros, que é a altitude em que dormiremos a noite seguinte. Tanto para quem chegar ao campo base, quanto para aqueles que atingirem os 4300, as vistas da caminhada são espetaculares.
10° Dia - Sétimo dia de trekking. Distância caminhada 8 km, subida acumulada 730 m, descida acumulada 380 m
Caminhada de 3 horas de duração até Dimboche (4300 metros). Esse é o vilarejo mais alto do Khumbu com habitação permanente. Como parte de nosso processo de aclimatação subiremos uma crista atrás do vilarejo até 4600 metros de onde poderemos avistar o Makalu, a quinta mais alta montanha do planeta. Para aqueles que ainda tiverem energia podem seguir até o cume do Nangazan Ri a 5080 metros! A partir de hoje e enquanto estivermos acima de 4000 metros daremos uma bolsa de água quente para cada cliente para aquecer os pés nas noites frias que teremos pela frente.
11° Dia - Oitavo dia de trekking - Distância caminhada - 8,5 km, subida acumulada - 700 m, descida acumulada - 420 m
Caminhada de 3 horas até Dugla (4600 metros). Apesar de pequena em termos de distância e tempo, esta caminhada de hoje é importantíssima em termos de aclimatação. Dormindo aqui quebramos a grande subida entre Dimboche a Loboche. Após um pequeno descanso no lodge seguiremos para nossa caminhada de aclimatação a uma colina onde chegaremos a 4900 metros, a mesma altitude que dormiremos no dia seguinte.
12° Dia - Nono dia de trekking - Distância caminhada - 4,5 km, subida acumulada - 385 m, descida acumulada - 65 m
Caminhada de 3 horas de duração a Lobuche (4950 metros). Aqui, a paisagem muda completamente para vegetação alpina e estaremos caminhando cercados de alguns dos maiores picos deste planeta. Entramos no coração do Himalaia. Embora essa caminhada, em termos de distância, seja bastante curta, poucos quilômetros, ela é um pouco cansativa devido à altitude e a uma subida íngreme logo no início do dia. Ao final desta subida se encontra o Memorial aos Sherpas, lembrando todos os sherpas que morreram escalando o Everest. Almoçaremos no lodge onde iremos dormir, um dos mais confortáveis de toda trilha. Tarde livre para descansar para o duro dia que se seguirá.
13° Dia - Décimo dia de trekking - Distância caminhada - 10 km, subida acumulada - 800 m, descida acumulada - 550 m
Pela manhã, caminhada de 4 horas de duração até Gorak Shep (5190 metros). Após almoçarmos e descansarmos, subiremos o Kala Patar para ver o pôr-do-sol, com o Everest a apenas oito quilômetros de distância, refletindo a luz avermelhada do sol contra um céu azul escuro. A sensação de, após dez dias de caminhada, atingir nosso objetivo e sermos recompensados por essa indescritível vista é emocionante. Embora a subida seja bastante gradual, ela é cansativa devido à altitude. Apesar de nosso lodge ser bastante simples nossos quartos terão lençóis elétricos para amenizar o intenso frio das próximas duas noites.
14° Dia - Décimo primeiro dia de trekking - Distância caminhada - 7 km, subida acumulada - 340 m, descida acumulada - 340 m
Hoje faremos a árdua, porém recompensadora, caminhada até o Campo Base do Everest (5264 metros). De Gorak Shep seguiremos pela morena lateral do glaciar do Khumbu até descermos para o gelo do glaciar propriamente dito e, entre subidas e descidas, contemplaremos as incríveis formações de gelo enquanto nos aproximamos do campo base. Ali, nos meses de abril e maio, centenas de escaladores, estrangeiros e sherpas, se preparam para o grande desafio: estar por alguns minutos no topo do mundo. Retornaremos a Gorak Shep para dormir.
15° Dia - Gorak Shep Dzongla
Hoje quem fizer a extensão se separará do grupo e seguira rumo ao Cho La, o passo que separa o vale do campo base do Everest e o vale de Gokyo acompanhado de um sherpa e de um carregador para cada duas pessoas. A caminhada hoje é razoavelmente tranquila e demorará ao redor de 5 horas. Dzongla é um conjunto de apenas 3 lodges a 4700 metros de altitude.
16° Dia - Dzongla - Cho La - Dragnak
Hoje será o dia mais exigente de todo o trekking tanto pela distância como pela dificuldade do terreno. Cho La fica a 5300 metros de altitude e a trilha sobe inicialmente bastante gradualmente até chegarmos mais próximos a subida final que é bem íngreme. O esforço da subida é plenamente recompensado pela vista do topo do passo com vistas do Everest, Lhotse e Makalu!
Após um pequeno descanso começaremos a longa descida até o pequeno agrupamento de lodges chamado Dragnak onde passaremos a noite. A descida inicialmente é bastante íngreme por entre grandes blocos de rocha. Terminando esta primeira parte o restante do caminho é bem tranquilo. O tempo esperado para fazer o Cho La é de 10 horas.
17° Dia - Dragnak - Gokyo
Pela manhã uma linda e fácil caminhada de Dragnak a Gokyo atravessando o mais longo glaciar do Nepal. Para muitos esta será a primeira experiência de caminhar em um glaciar com suas lindas formações de gelo azul. Almoço no lodge em Gokyo (4700 metros) e no meio da tarde subida ao Gokyo Ri, uma colina com 5300 metros de altitude de onde teremos uma vista espetacular das mois altas montanhas do planeta!
18° Dia - Gokyo - Dole
Caminhada de 5 horas de Gokyo a Dole (4000 metros) pelo lindo Vale de Gokyo passando pelo segundo e pelo primeiro lago.
19° Dia - Dole - Monjo
Caminhada de 6 horas de Dole a Monjo onde dormimos a primeira noite do trekking a 2800 metros de altitude.
20° Dia - Monjo - Lukla
Hoje, nosso último dia de trek, caminharemos de volta a Lukla em aproximadamente 5 horas, com nosso coração dividido entre a vontade de voltar aos confortos de Katmandu e o desejo de não abandonar esta região mágica que tantas memórias nos deixará. Como opcional poderemos fretar um helicóptero desde Monjo e fazer um inesquecível voo panorâmico sobrevoando todo nosso trajeto de trekking e também o vale do Gokyo terminando em Lukla. O custo deste voo é de aproximadamente US$ 400,00 por pessoa. Para que o voo possa acontecer é necessário que o tempo esteja limpo, haja número mínimo de interessados e que exista um helicóptero disponível em Lukla. Por estas razões não incluímos este voo no programa. Hospedagem em um lodge com banheiro e chuveiro no quarto.
21° Dia - Voo Lukla - Katmandu
Voo de Lukla a Katmandu. Traslado ao hotel Radisson e restante do dia livre.
22° Dia - Traslado ao aeroporto para voo internacional
Traslado ao aeroporto para voo internacional.
© 2017 All Rights Reserved | Diseño Web por iGuate.com.