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9 – O Nepal é um país seguro?
Violência é uma coisa pouco comum na Ásia como um todo e no Nepal ainda mais rara. Você poderá com tranqüilidade caminhar pelas ruas a qualquer hora do dia ou da noite. Aliás, esse é um dos aspectos surpreendentes de viajar pelo Nepal. Apesar da pobreza extrema do país e de seus habitantes, a doutrina do Karma, lei da Causa e do Efeito, seguida tanto por hindús como por budistas, desestimula a prática da violência como método de melhoria de suas condições de vida.
8 - Por que exigimos que você, para participar desta viagem, tenha um seguro de viagem que cubra resgate por helicóptero?
É tranquilizante saber que, se algo acontecer, você pode ter tratamento gratuito nos melhores hospitais ou, se for o caso, ser transportado a um dos países vizinhos (Tailândia ou Cingapura) com melhor atendimento médico, sem custo. Também sua bagagem está segurada no caso de extravio durante os voos. Toda ocorrência deve ser comunicada o mais rapidamente possível à companhia de seguros. Leia com muita atenção seus direitos e deveres perante a seguradora para não haver problemas futuros.
7 - Quanto dinheiro devo levar?
A alimentação em Katmandu é boa, variada e barata e com US$ 20 por dia comemos duas boas refeições. Gorjetas não estão incluídas e o artesanato é bonito e barato. Importante: Nossa recomendação é levar o dinheiro dividido em Cartão de Débito (não é cartão de crédito, mas um cartão que permita saques de dinheiro em caixas eletrônicas lá), cartão de crédito normal (Visa ou Mastercard, American Express não é muito aceito no Nepal) e Dólar ou Euro. Se levar dólares, lembrar que devem ser as notas novas, com as caras dos presidentes “grandes” e não as notas antigas. Também, de preferencia, que não contenham nenhuma rasura.
Fora isso, durante o trekking gastaremos ao redor de US$ 3 a 4 por banho (todos os lodges oferecem banhos com água quente), recarga de eletrônicos (em média US$ 4,00 por hora), bebidas engarrafadas (não estão incluídas) e a gorjeta de nossa equipe que recomendamos que seja de US$ 150 por pessoa. Além disso, ao chegarmos ao aeroporto tiraremos o visto do Nepal com um custo de US$ 40 (precisa uma foto 3x4). Precisa de outra foto 3x4 para a permissão de trekking.
6 – Como este trekking é classificado em termos de dificuldade?
O grau de dificuldade de uma trilha é bastante subjetivo. O que é uma trilha fácil para um, é impossível para outro dependendo da forma física, experiência, idade e, mais do que tudo, motivação. Apesar disso, de um modo geral, costuma-se classificar a trilha do campo base do Everest em grau médio de dificuldade. As distâncias percorridas a cada dia são pequenas, de um modo geral não mais de 10 quilômetros, a acomodação confortável, a comida boa e variada, e acredite, tudo isso influencia na maneira como você percebe a dificuldade de uma caminhada. Como fator de dificuldade, a altitude é grande e por muitos dias permanecemos acima de 4.000 metros. Também o frio dificulta um pouco, mas com bom equipamento, essa dificuldade é contornada. Como resumo, podemos dizer que uma pessoa saudável, em regular estado de preparo físico poderá fazer esta trilha sem maiores problemas. Recomendamos um preparo físico de pelo menos 6 meses para aqueles que são sedentários. Caminhadas, bicicleta e aparelhos como step nas academias são treinos efetivos para o que vamos enfrentar na trilha. Mas, mais do que tudo, desfrutar o que esta trilha nos oferece será o melhor incentivo para completar cada dia com um sorriso nos lábios.
5 – Que roupas e equipamentos devo usar?
Com nossa experiência de anos nesta trilha, desenvolvemos uma completa lista de roupas e equipamentos para serem levados para o Nepal ou comprados lá. Parte desta roupa pode ser deixada em Katmandu (o que não será útil na trilha), e o restante será colocada em um duffle bag (grande bolsa de cordura com zíper que pode ser comprada em Katmandu) e levada por nossos carregadores. Cada cliente tem direito a 15 kg para ser carregado pelos carregadores. Caso o peso ultrapasse os 15 kg, outro carregador pode ser contratado a um custo extra.
3 – Como é nossa acomodação?
Em Katmandu nos hospedaremos no Nepal Ghar Hotel (3*) ou outro hotel similar em quartos duplos com café da manhã. O Nepal Ghar Hotel é um hotel charmoso que fica no famoso bairro central do Thamel. Caso você prefira, pode optar pelo quarto individual com um custo extra de US 340,00. Caso ao final do período de inscrição alguém ficar sem par para dividir um quarto, terá de pagar um suplemento de acomodação individual de US$ 170,00.
Durante o trekking, nos hospedaremos em abrigos de montanha em pequenos quartos duplos. O banheiro normalmente é fora do prédio onde dormiremos e freqüentemente bastante básico. Não podemos garantir quartos individuais durante o trekking mesmo para aqueles pagaram o suplemento em Katmandu. Usamos os melhores lodges em cada vilarejo sendo que os requisitos usados para a escolha são limpeza, boa comida e hospitalidade. Os donos de todos os lodges são velhos amigos nossos e assim somos tratados durante nossa estadia.
2 – Como serão nossos transportes?
Em Katmandu passearemos bastante a pé para melhor conhecermos a cidade, mas para algumas visitas usaremos vans ou mini ônibus dependendo do tamanho do grupo. Nossa viagem para Lukla e de volta a Katmandu será em pequenos aviões para 14 pessoas. Apesar da sensação de fragilidade, esses aviões têm voado esta rota há vários anos sem acidentes e os pilotos são extremamente experientes.
1 - Como é o clima nesta viagem?
Nas montanhas temos uma variação bastante grande de temperatura dependendo da altitude onde estamos. Em Katmandu, a temperatura será agradável durante o dia, ao redor de 25 graus, caindo um pouco a noite. Durante o trekking, temos temperaturas agradáveis para caminhar durante o dia, mas ao cair do sol fará bastante frio principalmente nos vilarejos mais altos, quando podem chegar a menos 12 graus durante a noite. Como não chegamos ao lodge depois das 4 da tarde, nunca pegaremos essa temperatura, a não ser no dia do por do sol no Kala Patar. Mas, daí teremos o Everest na nossa frente e isso compensa qualquer frio…
Guia desta viagem
Guia desta viagem

Luiz Simões
Deixou a Biologia, para ser fotógrafo e anos mais tarde trocou o trabalho de estúdio pela fotografia outdoor. Por vários anos não teve moradia fixa, realizando diversos trekkings, escaladas e viagens de bicicleta nos Andes, Himalaya, Karakorum, Pamir, Tibet, Pirineus, Alpes, Dolomitas, e os desertos do Sahara, Atacama e Taklamakan.
Residente em Barcelona há mais de 25 anos, Luiz tornou-se um assíduo frequentador dos Pirineus, onde realiza trekkings e escaladas com frequência.
Grande adepto do Cicloturismo, realizou viagens insólitas, como 9 meses pelo Himalaya ou a travessia do Sahara em solitário, pedalando por 2 meses quase 5 mil quilômetros, com trechos de mais de 300 quilômetros sem água e de até 16 dias sem cidades.
Em sua primeira viagem ao Himalaya, em 1989, conheceu Manoel Morgado e juntos pedalaram durante 2 meses por Kashmir, Ladakh e Zanzkar, convertendo-se em eternos amigos.
Em 2012 Luiz entrou para a equipe da Morgado Expedições, na área administrativa e guiando trekkings, viagens de bicicleta e escaladas nos Pirineus, na Lapônia e no Himalaya indiano.
Em 2014 Luiz e Manoel voltaram as terras onde se conheceram, Ladakh e Zanzkar, para realizar juntos o antigo sonho de uma travessia invernal no Himalaya, caminhando vários dias sobre o rio Zanzkar congelado. Um dos lugares mais extremos, isolados e belos do planeta.
Participou como guia da Expedição ao Mt. Muztaghata, comemorativa aos 25 anos da Morgado Expediçoes, alcançando seu cume de 7.550 metros de altitude.
Recentemente guiou uma equipe da Rede Globo de Televisao até a nascente do Ganges, no Himalaya Indiano, para a realizaçao do documentário "Os rios e as civilizaçoes" para o programa "Fantástico".
Sete Cumes, Uma Vida nas Montanhas (livro físico e ebook) Manoel Morgado
Sem ter a intenção que isso se transformasse em um plano mais ambicioso, em 1990 Manoel Morgado então um jovem em uma longa viagem pelo mundo escala o ponto mais alto da Austrália, o Kosciuszko. Sem saber, tinha escalado o primeiro de seus Sete Cumes, a escalada da montanha mais alta de cada continente. Vinte e um anos depois colocava os pés no ponto culminante da Antártica, o cume do Mt Vinson. Tornava-se assim o segundo brasileiro a escalar os Sete Cumes! Mas este projeto não foi planejado ou mesmo sonhado e sim foi acontecendo conforme sua vida foi sendo desenhada buscando um só objetivo: estar nas montanhas.
De médico pediatra, tornou-se guia de montanha e conforme sua experiência aumentava foi sonhando cada vez mais alto. Em 2010 escalou o Mt Everest depois de um cuidadoso preparo de dois anos. Mas, assim como em seus outros livros, este não é um livro exclusivamente de montanhismo e sim o relato de uma pessoa apaixonada por viagens e de uma curiosidade incansável que o levou aos quatro cantos do mundo e que aqui divide esta história com seus leitores.
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